Sempre que o assunto é dinossauros vários fatores entram em pauta, especialmente por conta da curiosidade dos cientistas para saber sobre esses animais, algumas peças faltantes nesse quebra-cabeça e a vontade de saber como era a vida desses animais.
Alguns dos carnívoros como o Tiranossauro Rex muitas vezes podem ser ridicularizados por seus braços minúsculos que parecem não ter muita utilidade. Mas novas pesquisas mostraram que os bracinhos do T-Rex eram capazes de fazer várias coisas.
Foi estudando o movimento dos braços de alguns parentes distantes do T-Rex, como o peru doméstico, Meleagris gallopavo, e o jacaré americano, Alligator mississippiensis, que os pesquisadores descobriram que o dinossauro conseguia virar as palmas das mãos em direção ao peito.
Pesquisa
O que os pesquisadores Christopher Langel, estudante de Geologia, e Matthew Bonnan, professor de Biologia, ambos da Universidade de Stockton, em Nova Jersey, disseram foi que "eles podem ter conseguido girar a palma da mão para dentro e para cima de tal maneira que a palma da mão ficasse voltada para o peito quando o cotovelo fosse flexionado".
O rei dos dinossauros tinha suas mãos em posição de palmas voltadas para dentro em vez de as palmas voltadas para baixo. E as novas pesquisas mostram que ele e outros terópodes podiam virar as palmas das mãos para dentro e para cima se quisessem.
O motivo vantajoso do tamanho do braço é difícil se saber ao certo. Só saberíamos se realmente víssemos um dinossauro em ação. "Mas podemos especular que tal movimento (girando o antebraço e a mão em direção ao peito) poderia permitir que alguns terópodes levassem a presa para perto de uma mordida", disseram os pesquisadores.
Mas a pesquisa já tem seus próximos passos que será estudar os ossos dos membros dianteiros no Allosaurus dos terópodes e compará-los com os dos jacarés e perus para ver se isso realmente é possível acontecer em um dinossauro terópodo.
Para o estudo, os pesquisadores não puderam examinar o braço do T-Rex porque os tecidos articulares moles raramente se fossilizam, então eles examinaram a ulna e úmero no jacaré e no peru.
Resultado
Pelos resultados foi possível ver como os cotovelos deles são complexos comparados aos nossos. Nos animais "a articulação do cotovelo é mais complexa, e ambos os ossos do antebraço não apenas giram em torno da articulação, mas também balançam lateralmente em direção ao osso do braço como o cotovelo, é flexionado. Ao contrário dos nossos cotovelos, ambos os ossos do antebraço [em jacarés e perus] fazem com que a palma da mão gire para dentro e um pouco para cima", disseram.
Os resultados deixaram os pesquisadores impressionados. "Foi especialmente surpreendente ver o quanto os ossos do antebraço podiam balançar de um lado para o outro no cotovelo, um movimento que é essencialmente proibido para mamíferos como nós", disseram Langel e Bonnan. "Em essência, jacarés e perus podem virar a palma da mão para dentro e para cima como fazemos, mas [eles fazem isso] usando movimentos mais complexos dos ossos no cotovelo. Mais uma vez, a Mãe Natureza resolveu o mesmo problema De maneiras diferentes", concluíram.
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