Curiosidades sobre o Afeganistão

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Quando se compara o Afeganistão dos anos 40, 50 e 60 com o atual, cercado de guerra, destruição e medo, nota-se grande contraste.

Com uma população atual de 23 milhões de habitantes, sendo que apenas 5% das mulheres sabem ler e escrever, o Afeganistão é majoritariamente miserável e nem de longe lembra os anos de prosperidade e tranquilidade que por décadas fez do país sinônimo de estabilidade e futuro.

Naquele período, a educação e a saúde estavam em alta e em pleno anos 40 e 50, a sociedade tinha uma cultura mais aberta e democrática do que hoje. As mulheres podiam sair de casa com roupas mais curtas (minissaias), podiam dirigir e além de tudo estudar e se formar em alguma profissão. 

Eram tratadas como damas em total e absoluto respeito.

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Afeganistão antigamente

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Crédito das fotos: Facebook/DailyMail

Muito embora a história do Afeganistão seja repleta de revoluções e contrarrevoluções, em boa parte do século XX (dos anos 40 até os anos 70) o país viveu em paz, harmonia e constante progresso. Apenas no final da década de 70, com a revolta Taliban contra o reinado de Zahir Shah, é que o país iniciou sua história sangrenta e que perdura por mais de 4 décadas.

A Primeira Guerra Afegã ocorreu quando o país foi invadido pelo exército anglo-indiano, em 1838, e durou até 1942. Este exército foi expulso em 1842, mas em 1878 invadiu o país novamente, perdendo esta segunda guerra poucos meses depois. Com a deposição de Dost Muhammad do reinado, seu neto, Abd-ar-Rahman, assumiu o país mas teve que ceder boa parte do território afegão ao domínio da Grã-Bretanha. 

Contudo, não tardou até que Abd-ar-Rahman fosse assassinado e em seu lugar, Amanullah Khan, declarou guerra à Grã-Bretanha. Somente em 1919 a Grã-Bretanha reconheceria a independência do Afeganistão e Amanullah, como seu Rei. Durante 10 anos, a partir de 1920, Amnullah conquistou reformas políticas importantes. 

Porém, novas revoltas ocorreram e com sua deposição, Zahir Shah (Xá do Afeganistão) assumiu o país, dando início a um plano intenso de modernização no país. 

Já em 1946, o Afeganistão mostrava ao mundo uma nova cara, com uma nova mentalidade e conseguia então um lugar na ONU - Organização das Nações Unidas. Um período raro em sua história, repleto de paz, estabilidade política e econômica e sonhos de liberdade.

Contudo, em 1973, uma nova revolução ocorreu e Zahir Shah foi deposto. Proclamou-se então o que ficou conhecido como a República do Afeganistão e desde então, o país vive submerso em guerras e conflitos. Um deles entre o Conselho Revolucionário, que tinha ideais socialistas, contraparte dos muçulmanos, o que levou à Resistência Armada. 

Após longo período nas mãos do Regime Taliban - o Afeganistão realizou eleições gerais em 2014 e hoje, seu presidente se chama Ashraf Ghani.

A economia é agrícola, pobre e muito insuficiente. Apenas 4 milhões de estudantes estão na Faculdade. Na cultura islã, influências do budismo e zoroastrismo. As mulheres não possuem direitos - nem o de mostrar o próprio rosto. 

E na sociedade, uma cicatriz embaixo do turbante, não aparenta sumir tão cedo

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